Candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff (PT) vai uma declaração à imprensa por volta das 18h desta segunda-feira, 6, no Palácio do Alvorada.
Desde o início da manhã, Dilma está reunida com auxiliares e coordenadores de campanha para montar a estratégia na disputa de segundo turno.
No último domingo, quando a apuração dos votos se aproximava do final, Dilma fez um pronunciamento já sinalizando os principais pontos do discurso a ser reforçado agora: associar o PSDB a uma era de desemprego, arrocho salarial, além de acusar a sigla de se subordinar ao Fundo Monetário Internacional (FMI), de quebrar o País três vezes e de tentar privatizar a Petrobras.
"O povo dirá (no segundo turno) que não quer os fantasmas do passado, como recessão, arrocho e desemprego", discursou a presidente. "O povo brasileiro não quer de volta aqueles que viraram as costas para o povo."
O Palácio do Planalto ficou surpreso com a expressiva votação nacional do candidato do PSDB, Aécio Neves, que terminou o primeiro turno com 33,55% dos votos, em particular com o desempenho do tucano no Estado de São Paulo, onde conseguiu 44% dos votos.
Segundo o Broadcast Político apurou, a campanha de Dilma deverá concentrar a agenda de viagens nos Estados do Sul e Sudeste, com foco especial em Minas Gerais e São Paulo, os dois maiores colégios eleitorais do País. O Nordeste, onde a petista conseguiu uma votação expressiva, também é considerado prioridade, principalmente a Bahia, onde o PT elegeu Rui Costa para o governo já no primeiro turno, e Pernambuco, onde a candidata do PSB, Marina Silva, foi a mais votada.
Apesar da pressa de botar a campanha na rua o quanto antes, a petista cancelou uma ida hoje a Salvador.
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