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sexta-feira, 21 de março de 2008

RETORNO ÀS AULAS E A INTERNT O que a Internet e a Informática ocasiona no Ensino? Por MARIA JOSÉ NAVARRO PERES A Informática e a Internet, sem dúvida nenhuma vieram para ficar. Torna-se necessário cada dia mais, maior empenho de dirigentes e professores no aprendizado das ferramentas disponíveis, para acompanhar esse rítmo. Como o professor tem trabalhado com essas ferramentas no ensino das matérias? Não estaremos correndo o risco de que com o acesso a trabalhos praticamente prontos na Internet, que os alunos pequem em criatividade e passem como seus os trabalhos de outros? O QUE AS ESCOLAS ANDAM FAZENDO!! Lição ou Lazer? Por combinar com a forma de pensar da rapaziada, a internet deve ter seu uso orientado pelos professores.
_____________________________________ A 2 000 quilômetros de distância um do outro, dois exemplos servem para demonstrar que a internet está entrando na vida escolar muito mais depressa do que seria possível imaginar dois anos atrás. Em São Paulo, a Associação Escola Graduada, que adota o currículo e segue o período letivo dos Estados Unidos, recomenda que os alunos coloquem nos trabalhos notas de rodapé com os endereços virtuais em que conseguiram as informações. O professor pode, ao mesmo tempo, certificar-se de que o aluno sabe navegar com eficiência na rede e, se desejar, conferir a qualidade das informações. O Colégio Geo Guararapes, do Recife, entrega aos estudantes, junto com a relação dos livros recomendados, uma lista com indicações de endereços para as tarefas escolares do dia-a-dia. "Nossos alunos não são apenas estimulados a utilizar a internet", diz Marcus Vinícius Toledo, diretor do Geo Guararapes. "Eles acabam se sentindo obrigados a usá-la." Exemplos como esses estão se alastrando pelo Brasil com muita rapidez, e já começaram a surgir até mesmo experiências de utilização da rede patrocinadas por escolas públicas. Em São Paulo, a Escola Estadual Ennio Voss tenta estimular o uso da internet por seus alunos, mas esbarra numa limitação. Apenas 20% deles têm acesso à rede em casa. Com graus variados de inserção na rede, as escolas brasileiras já produziram uma série de regras e recomendações de como usar proveitosamente a internet como instrumento pedagógico. Abaixo, algumas delas: BIBLIOTECA VIRTUAL Por ser um instrumento relativamente recente, só agora os pedagogos estão começando a formular as primeiras teorias sobre o uso adequado da rede como fonte complementar na pesquisa estudantil. Os educadores sabem que o raciocínio da garotada é fragmentado, ou seja, muda de foco com uma rapidez impressionante. Por essa razão, nunca uma ferramenta de apoio pedagógico se mostrou tão adequada ao ritmo dos jovens quanto a internet. "As informações existentes na rede são fragmentadas e auto-organizadas", afirma o professor Nelson Pretto, diretor da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia. "É justamente assim que funciona o raciocínio de um adolescente." É justamente por combinar tanto com a forma de pensar da rapaziada que a internet, segundo os especialistas, deve ter seu uso orientado pelos professores. O menino Carlos Augusto Coutinho, de 11 anos, é objetivo quando senta diante do computador para fazer os trabalhos da escola. Costuma levar no máximo uma hora diante da máquina. Na rede há dois anos, ele já definiu uma lógica de estudo. Vai até as páginas recomendadas, imprime o material de seu interesse, lê e em seguida faz um resumo para o trabalho. "Quando não encontro o que quero vou à biblioteca da escola", diz. O CADERNO DIGITAL O Colégio Santo Inácio, do Rio de Janeiro, mantém computadores conectados à rede dentro de cada sala de aula. O objetivo é utilizar as informações existentes na rede para complementar as explicações dadas pelo professor durante a aula. Os alunos são autorizados a ir até a máquina a qualquer momento e fazer suas pesquisas. As descobertas são apresentadas e discutidas com o professor. No Colégio Pitágoras, de Belo Horizonte, a orientação passada aos estudantes é obvia. A pesquisa para os trabalhos escolares feita na internet deve seguir um roteiro de endereços eletrônicos fornecido pelo professor. Vale dizer, endereços cujo conteúdo foi visitado e avaliado pelo corpo pedagógico da escola. No Colégio Objetivo, de São Paulo, as referências à internet são feitas nos livros didáticos oficiais da escola. Todos remetem à rede. Uma página específica foi montada com essa intenção. Uma das seções do endereço virtual do colégio remete ao TarefaNet. Ali são reproduzidos os exercícios do caderno utilizado em sala de aula. Amanda Previdelli: trabalho sobre o corpo humano ganhou nota 10 e foi parar na biblioteca do colégio NAVEGAÇÃO SINALIZADA O objetivo de todos esses cuidados adotados pelos colégios que estimulam o uso da internet por seus alunos é claro. Eles querem deixar acima de dúvida a distinção entre o uso que os estudantes fazem da rede quando querem apenas se divertir e aquele que deve ser feito quando a intenção é realmente estudar. Os estudantes, pelo visto, estão entendendo bem o objetivo. Aos 10 anos, Amanda Previdelli tem a noção da importância dos livros em sua vida escolar. "Eles são complemento do que encontro na internet", diz a menina, com segurança pouco encontrada em garotas da sua idade. Os professores sabem da força da rede e sabem também que, sem uma orientação capaz de conduzir a navegação, os estudantes correm o risco de encontrar pela frente conteúdos inadequados e informações incorretas. "O aluno pode até se aventurar por sites que não fazem parte da nossa lista de recomendados", diz Marcus Vinícius Toledo, do Geo, do Recife. "Mas, por medida de precaução, deverá informar as novas fontes ao professor." Um dos principais obstáculos enfrentados pelas escolas na hora de recomendar o uso da internet como instrumento de apoio pedagógico é a resistência de alguns pais que vêem o computador conectado mais como instrumento de diversão do que de estudo. Em Belém, a direção do Colégio Gentil Bittencourt convidou os pais dos estudantes a discutir o assunto. A escola preparou um curso cujo objetivo era ensiná-los a orientar os filhos quanto ao uso adequado da rede na hora da lição de casa.
O NOSSO BLOGGER APRESENTA ENDEREÇOS VIRTUAIS ÚTEIS PARA ALUNOS QUE CURSAM O ENSINO FUNDAMNTAL E O ENSINO MÉDIO.
http://veja.abril.com.br/especiais/vidadigital2/20comofazer2.html

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