sem moderação

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

QUANDO O PODER PERDE A FORÇA

Não são as minhas palavras que vão lhe dá ou tomar o poder. Fazer-lhe ou não poderoso. A busca incessante pela conquista é uma transferência do medo e do fracasso ao poder de crer. Não exclua a sua proposta, não desfaleça os seus êxitos, persista na existência do futuro, alcance tudo com sabedoria e humildade. Partilhe as suas conquistas, conte os degraus que lhe fez chegar, lembre-se deles, nunca esqueça ou os abandone. Exerça o poder que lhe foi outorgado. Somos uma nação de mancebos oriundos de um passado envelhecido, porém com pujança do presente. É preciso acreditar na nação e confiar-lhe uma meta. É sabedoria saber que cada um tem o seu espaço, mas que qualquer pode passar por ele, conhecê-lo, experimentar, desconfiar, impugnar, enojar, lançar afora. Somos fortes “poderosos” na nossa imaginação. Isso é exeqüível, mas assombra a nossa inteligência e a alma. Aff!!! Poderoso?!!!...Eu?! É sim, você mesmo, um poderoso, intocável, com poder de decidir ou não. Ai você, “excelentíssimo senhor Fulano de Tal”, se prende a um poderio sem precedências humanas, ao próximo, ao coitado e até mesmo aos seus. É ai que a casa cai e o poder também. A geração que parecia desprovida de crença, apanha a sua arma e abandona o seu escudo, vai forte a guerrear pela peleja do espaço. Não precisa ser príncipe ou princesa, mas que seja um alguém deles. É quando se abre os olhos bem arregalados que se descobre que o poder ficou na decisão dessa nação e não em si mesmo. Que a partilha seria melhor. Somos uma nação forte! O poder perdeu a força. Agora reinamos sobre ele, agimos com precisão, os humildes, os humildes. “Uffa” os humildes! - “Onde foi que pequei”? Dedicado a um amigo. Sadraque Santos

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

BOM PARA AS PREFEITURAS

Lula assinou MP para renegociar dívida de R$ 14 bi de prefeituras com INSS Medida permitirá que débitos sejam parcelados em até 240 meses. O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, após reunião da Coordenadoão Política. O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, anunciou no dia 09/02/2009 um "pacote de bondades" que prevê, entre outras medidas, a renegociação das dívidas das prefeituras com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para pagamento em até 20 anos (240 meses). Segundo o governo, há cerca de R$ 14 bilhões de débitos de prefeituras para serem negociados. Um acordo semelhante foi fechado com cerca de 300 prefeituras em 2005, quando o governo também quis facilitar o acesso dos gestores municipais a seus programas. Segundo Múcio, mesmo essas prefeituras poderão recorrer ao novo financiamento para parcelar novas dívidas contraídas com o INSS desde 2005. Quando ficam inadimplentes com o governo federal, os municípios não conseguem emitir uma certidão negativa de débito e, sem ela ela, não têm acesso a recursos federais. O ministro disse que a medida não privilegia os maus gestores. “Existem prefeitos que assumem e são punidos. Tem municípios que ficam engessados por uma gestão inteira", afirmou Múcio. Segundo ele, “não é por conta de meia dúzia que não pagou que todos devem ser prejudicados”. "Não houve calote. Alguns prefeitos cansaram [de pagar], outros não conseguiram pagar, e outros não tinham como prioridade porque sabiam que não iriam se reeleger “(a exemplo do município de Potiraguá na Bahia)”. É um momento difícil e o governo quer estimular a criação de empregos e dos investimentos nos municípios.” O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, disse que a medida do governo é muito boa para o momento, mas que os prefeitos querem uma solução definitiva para essa questão. “Temos que fazer um encontro de contas com o INSS, que também deve às prefeituras e não reconhece. E a dívida das prefeituras com o INSS pode variar entre R$ 15 bilhões e R$ 40 bilhões. Não sabemos o valor exato”, disse. Ziulkoski quer uma auditoria nos débitos. Regularização Fundiária Na terça-feira (10), o presidente também anunciou aos prefeitos, que foram convidados pelo governo federal para uma grande reunião em Brasília, a liberação de R$ 980 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para compra de máquinas, equipamentos e tratores. O financiamento se dará pelo programa Pró-Vias da instituição. FONTE: Jeferson Ribeiro Do G1, em Brasília http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL993885-5601,00.html

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

VIDA MELHOR PARA O POBRE

Lula pede que prefeitos assumam metas sociais e trabalhem para melhorar a vida dos pobres. Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou no dia 10/02/2009 os prefeitos a assumirem quatro compromissos sociais em sua gestão: reduzir o analfabetismo, o sub-registro civil, a mortalidade infantil e melhorar o acesso do pequeno agricultor ao crédito. Ele argumentou que não basta investir em obras de infra-estrutura, é preciso melhorar também a vida dos mais pobres. “Cada um pode fazer a ponte que quiser, a estrada que quiser. Mas se a gente fizer tudo isso e, no final do nosso mandato, ainda quisermos esses índices [deanalfabetismo, pessoas sem certidão de nascimento e outros documentos, crianças morrendo nos primeiros anos de vida e produtores sem financiamento], significa que fizemos pouco pela parte pobre dos municípios”, disse Lula na abertura do Encontro Nacional com os Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília. O presidente já havia chamado os governadores das regiões Norte e Nordeste para assumir o mesmo compromisso de atingir metas sociais, em reunião realizada na semana passada no Palácio do Planalto. O objetivo do governo, com a busca da parceria com governadores e prefeitos, é reduzir as desigualdades regionais em dois anos. Agência Brasil

domingo, 15 de fevereiro de 2009

A FORÇA E O MEDO!

Os Fortes Aspiram a Separar-se e os Fracos a Unir-se. O crescimento da comunidade frutifica no indivíduo um interesse novo que o aparta da sua pena pessoal, da sua aversão à sua própria pessoa. Todos os doentes aspiram instintivamente a organizar-se em rebanhos, o sacerdote ascético adivinha este instinto e alenta-os onde quer que haja rebanhos, o instinto de fraqueza forma-os, a habilidade do sacerdote organiza-os. Não nos enganemos: os fortes aspiram a separar-se e os fracos a unir-se; se os primeiros se reúnem, é para uma ação agressiva comum, que repugna muito à consciência de cada qual; pelo contrário, os últimos unem-se pelo prazer que acham em unir-se; porque isto satisfaz o seu instinto, assim como irrita o instinto dos fortes. Toda a oligarquia envolve o desejo da tirania; treme continuamente por causa do esforço que cada um dos indivíduos tem que fazer para dominar este desejo. Friedrich Nietzsche, in 'Genealogia da Moral' Os fortes só são fortes na presença de fracos, tornando-se fracos na presença de alguém mais forte do que eles. Este é o verdadeiro motivo pelo qual se evitam "unir", na medida em que tal originaria tensões devido à tentativa que todos inevitavelmente fariam para atingir a supermacia. Ora essa supremacia seria, também inevitavelmente, atingida pelo mais forte do grupo, conferindo aos restantes o grau de fracos... isto se um grupo deste género alguma vez durasse o tempo suficiente para que tal viesse a acontecer. Obviamente que, antes disso, já o grupo se fragmentou com as tensões. Pelo que os fortes, para permanecerem fortes, estão condenados a serem "predadores solitários". O que os transforma a eles próprios em presas vulneráveis face a grupos organizados de fracos que, colectivamente, são mais fortes. Motivo pelo qual continuamos a ser governados por uma cambada de medíocres organizados! E motivo pelo qual não existem, na realidade, fortes, caindo Nietzsche numa nova contradição (como a já observada no grande stress que é a utilização do livre arbítrio num cenário de eterno retorno, no qual o livre arbítrio deixa de fazer qualquer sentido).