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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

DEIXADOS PARA TRÁS

DEIXADOS PARA TRÁS

Se no conjunto da obra cinematográfica da trilogia "DEIXADOS PARA TRÁS", ainda existe a aspiração pelo volume V, poderíamos acreditar que o autor da série estaria esperando o final do ano para se basear na história visivelmente ilustrada na vida real dos seres humanos desta terra Potiraguá. Concluiria, portanto, que 2009 foi o ano dos esquecidos soldados da guerra.

Nunca se houve tanta demonstração de indignação por parte dos heróis da guerra depois de tê-la vencida. Escrever-se-ia uma história de um exército que deixou para trás os seus soldados feridos. Muito distante e dessemelhante do que é peculiar e sagrado na batalha.

2008, ano da busca pelo poder público, executivo e legislativo em todo país. Em Potiraguá não seria diferente!

Houve-se uma batalha. Todos os munícipes em busca de um só ideal, o poder, mas conscientes que eles mesmos não o seriam. Porém com uma certeza que a vitória por qualquer lado que houvesse agradaria a uns e a outros desgostos e rejeição. Aos soldados vitoriosos a ansiedade pelo prazer de poder gozar dos direitos adquiridos na guerra.

2009, a vez dos que legaram da peleja a vitória. Que ironia do destino!

Estes soldados foram os que rejeitaram o podre regime do João Biquíni.

Não sabiam que os líderes do regime Biquíni também se tornariam líderes no governo mais burocrático e temente às leis que já pôde existir.

Os soldados são impugnantes ao regime do João, mas se aliaram a ele sem nada antes entenderem. Eles calçam sapatos de algodão. Quase ninguém percebeu, mas hoje todos se percebem, pois as suas caras estão expostas nos domínios onde os militantes haveriam de dominar.

Os militantes ganharam a guerra, mas perderam a batalha. Do que isso adiantou?

Todo líder tem os seus liderados e todo o liderado a sua escolha...

Nunca se pode deixar para trás aquele que te colocou lá na frente!

2 comentários:

  1. Coitados dos pobres soldados que foram abandonados, justamente no momento em que deveriam receber suas "medalhas".
    Muitos foram injustiçados, outros obrigados a se mudar de cidade, alguns pouquíssimos foram privilegiados. Mas no geral a maioria dos que deram seu sangue pra vencer a batalha, nem sequer tiveram um "obrigado pelo apoio" como consolo.
    Outras "batalhas políticas" virão, será que esses pseudo-guerreiros que estão hoje no poder estarão ao lado do seu atual "General"?
    Fica a dúvida...

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  2. Os soldados deveriam dar uma aula de "política" aos seus líderes. Talvez eles sairiam do fascismo político potiraguense. ¬¬

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