Diagnóstico de Potiraguá. VIDE BULA

Potiraguá está enfermo. O paciente contraiu uma doença muito grave que, apesar disto, pode ser curada num tempo mínimo de 4 anos, mas se no período certo a tentativa de cura não ter sucesso a doença pode se tornar fatal. Os sintomas desta doença são: mal-estar público, regressinite aguda e paralisia construtiva. A questão é: qual remédio? A primeira droga indicada ainda não foi usada no paciente, é a “luluizoplex”, que tem na sua composição uma velha substância tóxica, a “furtoexcessonal biquinilina”. A “luluizoplex” é produzida na mesma indústria que produziu o famoso e popular Cloridrato de Lulalá, a Estrelapetina, e por isso promete-se eficiência. A nova droga, derivada da substância “furtoexcessonal biquinilina”, provoca um efeito colateral muito preocupante, o DCSH (Desvio de Células do Sistema Hospitalar) e é contra-indicada, por razão do seu composto, a pacientes que carecem de controle do Órgão Financeiro Central, o OFC. A segunda droga é a causadora da doença, o tradicional “caBritonol sapoleóide”, que depois de ter sido usado no paciente por muito tempo já não traz bons resultados. Agora, como mudou de fabricante (produzido pela indústria PMDerruBa) diz ter invertido os efeitos. Já sua composição é a de sempre, encontra-se demasiadamente a “cardosina”, substância encontrada nos peixes traíras. Promete revitalização do moribundo, construção de núcleos populares aos átomos carentes e implantação do celulose comunicativo. A venda do “caBritonol sapoleóide” quase foi proibida por causa da detecção de compra de votocetamol e de absorção exagerada de minerais. Atualmente, é uma droga sem credibilidade no mercado intermunicipal, já que provocou efeitos colaterais perturbantes: mal-estar público, regressinite aguda e paralisia construtiva. Mas mesmo assim esta droga é viciante e, até hoje, ainda há algumas pessoas viciadas nela. O terceiro remédio já foi usado a tempos atrás, é o “olynthoMax”. Seus efeitos benéficos foram constatados cientificamente, sendo reconhecido como um dos melhores remédios do Brasil no período de 2001 a 2004. Quando usado, resultou numa cura impressionante de uma doença chamada Biquinetite Roubacemnia Escandalosa, provocada pela substância “furtoexcessonal biquinilina”, atualmente encontrada na “luluizoplex”. Por credibilidade desta cura, acredita-se no olynthoMax para a cura da atual doença. Este remédio provocou um forte desenvolvimento do tecido educacional, do tecido comercial, do sistema emocional e do tecido BS (Boa Saúde), além da mobilidade construtiva e controle do Órgão Financeiro Central. O olynthoMax produz em excesso a substância esperançatilina. É composto de honesticina, integridatilina e eficaztimoplax. Como ingerir: Antes eram 22 gotas, agora, como está mais forte, só 11 gotas. Autor: Ramon Ferraz Santos, estudante de jornalismo e gosta de escrever crônicas nas horas vagas.