A sessão de ontem (quinta-feira, 02 de abril) foi marcada pelo “bate-boca” dos vereadores Antônio Oliveira e Fernando Azevedo (este com mais cautela) com a mesa diretora. Por considerar que, em todas as sessões, os vereadores “esperam um pelo outro” para se dirigirem à tribuna, a mesa propôs cinco minutos de tolerância para que começassem a usar da palavra. Enquanto o tempo rolava, os vereadores Fernando Azevedo e José Ferraz se encontravam na mesa mostrando ao segundo secretário, ver. Camilo Silva, que os dados do Banco do Brasil divulgam uma arrecadação de R$ 959.455,14 do município no mês de março. O presidente anunciou que o limite de tempo tinha chegado e, por esta razão, não seria mais franqueada a palavra. A partir disto, começou a discussão entre os vereadores Antônio Oliveira e Fernando Azevedo contra o presidente Nilton Reis; mas o presidente seguiu firme com sua decisão e o ver. Antônio exclamava com um tom de indagação: “Isto é ditadura!”. Sem mais delongas, o presidente encerrou a sessão.
Antes deste ocorrido, quatro vereadores usaram da palavra. O primeiro foi o ver. Camilo Silva, que apresentou sua indicação para o calçamento do bairro Alto da Colina. Sucessivamente, os vereadores Carlos Alberto Oliveira, Manoel Lisboa e Carlos José Ferraz subiram à tribuna.
Sendo a palavra franqueada por dez minutos, o vereador Carlos Alberto tomou a palavra. O vereador parabenizou o colega Camilo Silva pela indicação. Porém, ele trouxe à lembrança que, na gestão anterior, foi votado, inclusive por ele, um projeto para calçar a Rua Abílio Souto, do respectivo bairro. Mas, de repente, os paralelepípedos que seriam usados sumiram e a obra não foi executada. Segundo informações do vereador Carlos Alberto, o prefeito atual já conseguiu verba para o calçamento das ruas sem pavimentação e que este já prometeu fazer esta obra.
Do mesmo modo, o ver. Manoel Lisboa disse que, se é para o bem do povo, ele apóia a indicação do colega Camilo.
Depois de se posicionar favorável à indicação do ver. Camilo Silva, o ver. José Ferraz fala sobre a decepção devido à desistência de se realizar a sessão no distrito de Itaimbé e relata, com alegria, a chegada de um médico no distrito citado. Como abordagem principal, o vereador expõe, segundo sua pesquisa dos dados do Banco do Brasil, a arrecadação da prefeitura de Potiraguá, que foi R$ 959.455,14; e diz: “Vamos ver se, agora, o prefeito Dr. Olyntho consegue trabalhar mais tranquilo. Que comece fazendo aquelas pequenas partes que ele queixa tanto, porque é sempre assim!” (referindo-se ao ato de queixar). E salientou que “a queixa” é um costume de Olyntho, desde que o vereador fazia parte do governo do prefeito, em 2000. Teve suporte para esta afirmação o fato de que Dr. Olyntho, na primeira gestão deste, reclamou que a prefeitura tinha muitas dívidas e que ele responsabilizou o gestor anterior, João Pereira Lisboa.
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