A DISPUTA DOS PERNILONGOS

A manifestação dos pernilongos em Potiraguá parece mesmo invencível. A cada dia se difunde por toda a parte do município. Por um tempo atrás pouco distante a manifestação era enfocada com grande potencial no Bairro Alto da colina, a qual se atribuíam (governantes) ao Córrego da Mijada, por razão do descuido e da falta de tratamento. Caso este nunca resolvido por ninguém. Algumas doenças causadas pelo esgoto não tratado: Hepatite Poliomielite Febre Tifóide Cólera Intoxicação Alimentar Disenteria amebiana Ascaridíase (lombriga) Esquistossomose O mosquito é considerado uma praga urbana por ser capaz de se desenvolver em águas poluídas e atingir elevada densidade. Atualmente a proliferação dos mosquitos aumenta a cada dia, não somente no Alto da Colina, mas em toda a cidade. Os bichinhos estão sendo obrigado a disputarem espaço pelos seus direitos de habitação e a quem sugar. Hoje o combate ao mosquito se tornou parte do orçamento dos menos favorecidos, isso porque em sua lista de compras não podem ficar de fora os aparatos para lhes garantir ao menos uma noite de sossego. Parece que nada se leva a tomar medidas imperativas a fim do referido aqui exposto. Felizmente nós somos um povo ordeiro, mas precisamos deixar de lado o acomodismo. Dizem que a voz do povo é a voz de Deus, eu não acredito nem encontro fundamento nisso. Mas aproveitemos desta idéia e saiamos em busca de nossos direitos, assim como os pernilongos estão fazendo, procurando espaço e direito de habitação e vida. Vamos aclamar, saiamos às ruas reivindicando cuidados e manutenção a esse povo ordeiro e que não merece o desrespeito, apesar de sofrer tanto essa desfeita por muitos anos. “Diz certo cidadão: ‘‘ Não tive mais ânimo para convidar amigos e parentes para no fazer uma visita na minha casa por causa dos pernilongos”. Devemos mesmo reivindicar ao poder público sim. Enquanto a bancada legislativa vive a discutir oposição e situação, deveria esquecer as amarguras da política e se pronunciar a favor de um povo menos favorecido pela situação econômica. É uma aberração só vermos discutindo política. E isso é uma miséria, uma catástrofe para um presente tão padecente e de um futuro não promissor.