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terça-feira, 20 de março de 2012

MUCURI: JUSTIÇA MANDA EX-VEREADORES VOLTAREM À PRISÃO

MUCURI: Estão sendo considerados foragidos pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual (MPE) de Mucuri, no extremo sul baiano, seis dos oito ex-vereadores envolvidos num esquema de corrupção descoberto em dezembro de 2011. O Tribunal de Justiça da Bahia(TJ-BA), em julgamento no Pleno na tarde de quinta-feira, 15, acatou recurso do MPE contra a soltura dos ex-parlamentares, dada há cerca de dois meses pelo desembargador Luiz Fernando Lima, que reviu a decisão.
A Polícia Civil, com apoio da Companhia de Ação Especializada em Mata Atlântica (Caema) e o 13º Batalhão da Polícia Militar, iniciou as buscas aos ex-vereadores no final da tarde de sexta-feira, 16, indo na casa de cada um deles. No final da manhã deste sábado, 17, o delegado de Mucuri, Sanei Simões,  informou  que ninguém havia sido ainda localizado.“Para a Civil, eles são considerados foragidos”, disse o delegado, afirmando que patrulhamento nas rodovias foi intensificado.
Tiveram prisão decretada Carlos Gonçalves, o “Tazinho”; Gisele Gazzinelli; Roberto Bastos, o “Nicó”; MárcioMachado, o “Marcinho da Divisa”; Roberto Alves, o “Professor Roberto”; e Wilson Pereira Cabral, o “Wilson da Pinheiro Móveis”. Eles haviam sido presos juntos com outros três empresários, um deles também vereador em Nova Viçosa, durante a Operação Caribe, em 22 de dezembro de 2011. Todos são acusados pelo MPE de corrupção ativa e passiva.
Depoimentos dos acusados, gravações em vídeo e documentos e dinheiro apreendidos apontam que os vereadores receberam propina para aprovar na Câmara projeto de interesse dos empresários do ramo imobiliário. O projeto, sancionado pelo prefeito Paulo Alexandre Matos Grifo, do PDT, o “Paulo de Tixa”, um dia antes da Operação Caribe, beneficia os empresários porque eleva o Residencial Caribe, no distrito de Itabatã, de área rural para urbana.
O Residencial Caribe é de Arlei Francisco Vercov, Alam Gomes Santos e Wilson Campos dos Santos,vereador em Nova Viçosa, cidade vizinha a Mucuri. Eles ficaram presos por cerca de um mês e depois foram soltos. Segundo o MPE, os ex-vereadores, como pagamento por terem aprovado o projeto, escolhiam receber dos empresários R$ 25 mil em dinheiro ou R$ 5 mil e um terreno no valor entre R$ 15 mil e R$ 20 mil.
A Tarde

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