Potiraguá: Um medo na escuridão!

Praça da Bandeira ornamentada para o Natal

É interessante o quanto que as pessoas se intimidam frente aos “poderosos”, aos homens de palavras vãs.

O bafafá, o disse, me disse, são rotineiras horas vagas nas esquinas, onde tem esquinas!

De um crime aqui ou lá acolá se comenta por elas, mas nada que eleve o crescimento de uma população se encontra.

Ah... É triste saber que não há argumentos em defesa de si mesmo!

Os homens fazem, planejam, cospem nos rostos e ainda são tachados de bons heróis da nação.

No Cajazeiras uma criança pediu o pão a sua mãe às 7:00h da manhã e só pôde degustá-lo às  12:00h um pedaço.

No Colégio Municipal, os professores fazem vaquinha para comprar merenda para os alunos. E ai? O que há?

Sei não viu!

Até quando vamos ser enganados pela intransigência do sistema capitalista?

Do egocentrismo estampado nas artimanhas que aparentam uma beleza; grande formosura incógnita.

Dessa vez não quero dirigir-me aos produtores do filme, mas sim, aos telespectadores.

Por que conformar com tudo isso, sabendo que nada disso é bom ou foi bom?

Que o contexto não condiz com a realidade dos nossos fatos?

A história contada no enredo não é verdadeira. O que se prega é falsidade. O autor principal é de estranha qualidade, porém munido de uma característica que lhe é própria, capaz de receber do necessitado a sua esmola.

Mas ele gera medo à nação, essa população minúscula. O povo se cala diante dele.

Sua arma poderosa se resume em três letras: NÃO.

Nós telespectadores de uma raquítica produção não deveríamos ao menos assisti-la, mas somos obrigados e, principalmente aquele que pagou pra vê. Quem comprou a camisa da exibição.  

Não vamos conformar com isso não...

Vejam as praças enfeitadas de natal... Quão grandes ornamentações. Vamos tirar o chapéu, porque dessa vez foi demais.

Mas convenhamos: É o que se pode fazer apenas mesmo?

Será que os nossos filhos, parentes, amigos não nos farão uma visita no final do ano ou no natal?

É lamentável!!