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domingo, 28 de novembro de 2010

O PODER DA INFORMAÇÃO

"Há cinco tipos de empresas: as que fazem as coisas acontecerem, as que acham que podem fazer as coisas acontecerem, as que observam as coisas acontecerem, as que admiram o que aconteceu e as que não sabem que algo tenha acontecido." (Anônimo)
Uma das boas realidades do mundo de hoje, é que a informação está globalizada, mas principalmente democratizada, ou seja, está presente em todos os lugares do globo terrestre, e é gerada, disseminada e utilizada por todos. A quantidade de títulos de livros publicados no final da década de 90, no século passado, era superior a 75.000, segundo o consultor de Marketing americano Jack Trout, quase o dobro do publicado vinte anos mais cedo, no início dos anos 70. A quantidade de páginas com nomes de domínio próprios na Internet, só no Brasil, ultrapassa a casa dos 465.000 (fonte: Fapesp), e certamente o número é bem maior se considerarmos aqueles que não tem nomes registrados, pois são criados em provedores gratuitos. Todos com informações, úteis ou inúteis, preciosas, alternativas ou dispensáveis, e até mesmo alguns sem informações. Tem livros, revistas, jornais e publicações, reais ou virtuais para todos os gostos, necessidades e desejos.

E, ainda podemos ter acesso a informações em treinamentos empresariais, palestras, congressos, seminários, simpósios, e entidades ou empresas com grande capacidade de multiplicar e transmitir informações.

Só que há a necessidade de um grande trabalho de gestão da informação, pois nem toda informação pode ser transformada em conhecimento, e nas empresas, nem todo conhecimento pode gerar recursos e longevidade. Conhecimento é fruto do trabalho que se faz com a informação, para que a mesma possa ser aproveitada de algum forma, gerando resultados, mas principalmente provocando modificações em comportamentos e decisões.

As informações contidas nos bancos de dados dos computadores, sobre os clientes, os produtos, volume de vendas, só geram recursos se existir na empresa o que chamamos de Inteligência de Marketing, que nada mais é que cálculos estatísticos e visão mercadológica aplicada aos dados brutos, para que determinados produtos sejam melhores redistribuidos, equipes de vendas e divulgação sejam melhor trabalhadas, e recursos destinados a estes sejam melhores aplicados. Mas a Inteligência de Marketing também tem que prestar muita atenção às informações externas às empresas: as tendências do mercado e o comportamento da sociedade. São raros os exemplos de organizações que sabem “ouvir” adequadamente as informações, internas ou externas, para buscar identificar melhor as oportunidades e minimizar os efeitos das possíveis ameaças. Isso é possível, através de uma leitura inteligente de seus dados históricos e análise também inteligente das tendências do mercado.

Cabe então, aos nossos gestores empresariais se preocuparem em administrar muito além da linha de produção, das vendas, do quadro de pessoal ou da distribuição dos seus produtos. Há a necessidade de administrar as informações de todas as fontes possíveis, fazendo com que estas gerem não só recursos financeiros, mas também longevidade às organizações.

Isso é “fazer as coisas acontecerem.Valdo Garcia

Publicado no Recanto das Letras em 03/05/2008
Código do texto: T973562




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