Reportagem do Estadão revela que dois ex-ministros, um ex-governador, um
conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), uma viúva de
governador, a madrasta de um senador e até o presidente da Confederação
Brasileira de Futebol (CBF) estão entre os 266 ex-deputados ou
dependentes que recebem pensão vitalícia relativa à carteira
previdenciária dos deputados paulistas, extinta em 1991. Apesar de
encerrada há mais de dez anos, aqueles que contribuíam com a carteira,
instituída em 1976, tiveram seus direitos preservados. O jornal informa
que o governo de São Paulo gasta por ano R$ 33 milhões com os 148
dependentes e 118 ex-deputados que recebem o benefício - são 125 na
lista, mas sete cumprem mandato e atualmente não ganham. A lista dos
beneficiários foi repassada ao Estado pela Secretaria da Fazenda após
pedido com base na Lei de Acesso à Informação. Até a vigência da lei, a
secretaria informava o número de pensionistas e o valor total gasto, mas
preservava o sigilo da identificação deles. Ainda de acordo com o
Estadão, os vencimentos variam de R$ 10.021 a R$ 18.725 no caso de
ex-deputados, e de R$ 7.515 a R$ 18.725 no caso de dependentes. Os dois
ex-ministros que recebem pensão da Assembleia são Wagner Rossi, que
chefiou a Agricultura no governo Dilma Rousseff, e Almir Pazzianotto,
responsável pelo Trabalho no governo José Sarney. Ambos cumpriram dois
mandatos na Assembleia e recebem, mensalmente, R$ 10.021, metade do
salário de um deputado estadual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça do seu comentário uma grandeza diante dos nossos problemas municipais, familiares, sociais, humano e desumano. Seja autêntico e resista as más intenções contra a humaniddae.