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domingo, 1 de abril de 2012

Professores do município de Eunápolis chegam a ganhar mais de R$ 3 mil, mas empurram 21 mil alunos para as ruas

Por: aGazetaBahia/Jackson Domiciano
A “Educação” que se faz no Brasil, todos nós sabemos, é de péssima qualidade. A começar pelo despreparo da maioria do professorado, alguns com péssima formação. Formados aos trancos e barrancos por escolas também despreparadas. O estado também tem a grande culpa, por ter cruzado os braços, quando deveria ter a Educação, sua meta maior para tornar o nosso País, uma grande potência.
Já se foi o tempo que ensinar era um sacerdócio. Hoje, esses mestres perderam suas identidades e servem apenas de massa de manobra de sindicatos ambiciosos, que só pensam em seus próprios umbigos. Alguns diretores radicais, que fazem dessas instituições suas moradias. E ali, passam ano a fio, procurando brechas para disseminarem seus golpes, na tentativa de desestabilizar as aulas de um ano letivo que nem começou.
Para se ter uma idéia desse drama, este ano já se foi duas paralisações, uma, devido à grave nacional, e agora, no município de Eunápolis, os professores se recolheram, se afastaram de suas escolas deixando para trás, 21 mil alunos sem aulas, perambulando por ruas infestadas de marginais e de traficantes, doidos para plugarem esses alunos soltos, para engrossarem suas gangues. E, o mestres aonde estão?  Sentados, sonolentos e cansados, na porta da Prefeitura, na Câmara de Vereadores, nas ruas, fazendo uma manifestação desumana e sem sustentação, sendo massa de manobra de uma diretoria que acha que está acima da verdade. Que teimam em encabeçar uma greve que pode ser ilegal.
Segundo agentes da Prefeitura de Eunápolis, os professores são bem remunerados, ganham acima do piso. Muitos professores sem formação superior ganhando até R$ 2 mil mensalmente. Professores de nível superior ganhando até R$ 3 mil por mês.
Mesmo assim, eles insistem em uma greve, que poderá prejudicar mais ainda a vida de milhares de alunos, que deveriam estar em sala de aula, mas estão nas ruas, vulneráveis e com possibilidades de serem as próximas vítimas de um sistema criminoso que engrossa a cada dia.  

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